Nada melhor que num Domingo ventoso, abrigarmo-nos num local aprazível, confortável, cheio de mística. Ainda para mais para ver um filme. O Alvaláxia é assim (...na verdade só a Loja Verde e os Cinemas se aproveitam).
O filme "Che, O Argentino" (1ª parte, está dividido em dois) remete-nos para o cenário mais compulsivo da ascensão de Fidel e consequente queda de Batista. Uma luta feita a partir da selva e da conquista das vilas coloridas, tão características de Cuba. No 2º, "Che, A Guerrilha", os cenários são mais inóspitos, secos, colocando a nú a pobreza e a vida campónia da Bolivia.
A intervenção guerrilheira e a crença na luta armada são as imagens de marca de uma figura histórica incontestável. Apesar de ligeiramente romantizada, Soderbergh dá-nos uma imagem credível de Ernesto Che Guevara. Alguém que acredita na revolução, na América do Sul como um todo, no socialismo puro, na defesa dos camponeses e mineiros, alguém que luta contra o analfabetismo (para que o povo não se deixe enganar), contra o capitalismo norte-americano e contra as ditaduras militares (como era o caso de Cuba e Bolívia). Mas apreciei a exposição do lado humano de Che. Desde o homem rigoroso no respeito pelas hierarquias, da amabilidade com que tratava os mais necessitados (fruto da sua formação em Medicina), desde os sufocantes ataques de asma, à sua lealdade e solidariedade com os companheiros que guerrilhavam ao seu lado. Da frieza e desprezo pelos desertores, às suas relações amorosas.
Uma perseverança que influenciou mentes de todo o mundo e cujo impacto ainda se faz sentir nos dias de hoje.
Um filme muito competente, à maneira.
O filme "Che, O Argentino" (1ª parte, está dividido em dois) remete-nos para o cenário mais compulsivo da ascensão de Fidel e consequente queda de Batista. Uma luta feita a partir da selva e da conquista das vilas coloridas, tão características de Cuba. No 2º, "Che, A Guerrilha", os cenários são mais inóspitos, secos, colocando a nú a pobreza e a vida campónia da Bolivia.
A intervenção guerrilheira e a crença na luta armada são as imagens de marca de uma figura histórica incontestável. Apesar de ligeiramente romantizada, Soderbergh dá-nos uma imagem credível de Ernesto Che Guevara. Alguém que acredita na revolução, na América do Sul como um todo, no socialismo puro, na defesa dos camponeses e mineiros, alguém que luta contra o analfabetismo (para que o povo não se deixe enganar), contra o capitalismo norte-americano e contra as ditaduras militares (como era o caso de Cuba e Bolívia). Mas apreciei a exposição do lado humano de Che. Desde o homem rigoroso no respeito pelas hierarquias, da amabilidade com que tratava os mais necessitados (fruto da sua formação em Medicina), desde os sufocantes ataques de asma, à sua lealdade e solidariedade com os companheiros que guerrilhavam ao seu lado. Da frieza e desprezo pelos desertores, às suas relações amorosas.
Uma perseverança que influenciou mentes de todo o mundo e cujo impacto ainda se faz sentir nos dias de hoje.
Um filme muito competente, à maneira.
1 comentário:
E cuja imagem ainda hoje serve para ilustrar as crónicas dum jogo semanal entre amigos, numa cidade de provincia dum pequeno país doutro continente. Acho que deve ser isto que eles querem dizer quando falam em Mito.
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