sábado, 24 de outubro de 2009

Diário Moleskine: viagem Bali - 3º/4º dia




Chegámos a Kuta num fim de tarde especialmente quente. A agitação no terminal do aeroporto de Denpasar é enorme. Um aeroporto de reduzidas dimensões que recebe gente de todo o mundo, mas com especial destaque para os australianos e japoneses. Depois de pagarmos 20 Eur pelos Vistos, metemo-nos no táxi e vinte minutos depois chegámos ao hotel. Ao entrar em Kuta percebemos que estamos perante uma pequena metrópole. Uma metrópole do Surf. Este desporto está presente em todo o lado. As surf-shops nascem em todas as ruas. No Hard-Rock Bali e no Macdonald´s a prancha é o símbolo que recebe as pessoas. As lojas/barraquinhas de contrafração de marcas do Surf também estão em todo o lado, especialmente em Legian, a zona mais agitada de Kuta. São, assim, muitas as pessoas que passeiam na rua, entram e saem das lojas, hotéis e restaurantes. A nós calhou-nos o Mercure Bali, um hotel à maneira, mesmo em frente à praia, com uma decoração típica balinesa e com um staff especialmente simpático, aliás, caracteristica que constatámos de imediato ser extensível a todos os locais. Depois do "stress" de não localizarem a nossa reserva (via booking.com), fomos instalados no simpático quarto "superior". Largamos as malas e fomos de imediato mergulhámos no mar de gente que vagueia pela Kuta Street. A Marta estreia-se nas compras e adquire um "Omega" por 410 mil rupias (+ - 30 Eur). Fe-lo numa loja toda pimpona, semelhante à swatch, com todas as caracteristicas de um negócio perfeitamente legal e que comercializa marcas como Rolex, Tag Heuer, Frank Muller, Breitling, entre muitas outras. Após muitas entradas e saídas nas lojas de Kuta Street, regressámos ao hotel. Como estava com aquela larica, peço uma sanduiche de atum. Depois de questionar a nossa nacionalidade e da inevitável referência ao CR7, sou presenteado, segundo o empregado, com uma "tuna sanduike". A noite foi de descanso. De manhã fomos espalhar magia tuga pela praia. Sentimos logo que ali o sol não facilita e queima a sério. Esta praia é frequentada por pessoal de todo o lado, mas aqui os locais dominam. Sempre em relax debaixo dos coqueiros, os indonésios aguardam o próximo aprendiz para alugar a sua prancha. Enquanto isso vendem Bintang, a boa cerveja local, e que serve de imagem de marca de Bali. No intervalo invadem o mar e rasgam as ondas como quem vive permanentemente na água. Um espanto. São também muitos os comuns que desafiam a inexperiência e estão na água escoltados pelos professores das várias escolas de Surf de Kuta Beach. É, portanto, ainda pela manhã e depois de um belo pequeno-almoço no hotel, que o Zorba Rogeiro se estreia na Indonésia e "surfa" * as suas primeiras ondas. Não foram muitas, o "crowd" não permite, mas há ondas para todos. Os sets são constantes e todos estão satisfeitos. Depois de um cheese no Mac e de mais uma voltinha pelas ruas de Legian, o fim de tarde é passado no quarto e último andar do hotel, onde fica a bela piscina com a sua vista fabulosa. À noite jantámos um belo steak no Hard-Rock . Partimos depois para um tour pela diversão nocturna de Kuta, muitos bares, música e Bitangs.


Hoje repetimos a dose. Depois de um dia em cheio na praia, jantámos no Mades Warung. Comemos um prato tradicional indonésio, "Sate", espetadas de carne de galinha e porco, servido com um molho delicioso. A despesa foi de 130 mil rupias (+ - 11 Eur). Fizemos o inevitável passeio nocturno e regressámos ao hotel e tudo pode acontecer.

* equivale a rasgar a onda com uma velocidade significativa e a sentir a adrenalina de uma onda suave e rápida.

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