Ontem foi noite de cinema. Numa agradável visita de alguns Sherow´s, aproveitámos a noite fria e refugiamo-nos numa das confortaveis salas do Alvaláxia para ver "O Estranho caso de Benjamin Button", último filme de David Fincher (o meu realizador favorito), baseado na short-story do escritor norte-americano F.Scott Fitzgerald. A história baseia-se no singular caso de Benjamin Button (Brad Pitt), um homem que vive a sua vida num sentido inverso. Nasce num corpo de velho e morre num corpo de bebé. No decorrer desta aventura que é a sua vida, Banjamin tem que gerir uma arrebatada relação amorosa (depois de "Babel", Brad Pitt e Cate Blanchett voltam a formar um casal interessante) com as implicações de dois seres que vivem num sentido inverso. A adaptação da obra, segundo os críticos (não li o livro) roça a perfeição, é um romance num cenário penoso e anormal, com um lado negro acentuado. Mas a peripécia que foi a vida de Benjamin também proporciona momentos jubilosos. E é esta relação que dá qualidade ao filme. Sem dúvida que outro factor de destaque são os fascinantes efeitos especiais e métodos utilizados no envelhecimento/rejuvenescimento das personagens.
Hoje em dia, numa ida ao cinema estamos sempre à espera de ser altamente surpreendidos. Neste caso, tratando-se de um argumento adaptado, e à excepção do nível de detalhe dos efeitos especiais e fotografia, isso não acontece. Mas não é isso que se pretende. Apesar da sensação de que falta alguma coisa, a história é retratada de forma quase perfeita, transformando um tradicional e ilógico conto americano, numa fascinante obra de cinema. São só 11 as nomeações para os Óscares.
Nota: Não tem o ritmo inovador a que Fincher nos habituou com Seven, The Game ou com o magnifico Fight Club, mas foi uma importante forma de mostrar a sua polivalência.
Depois do cinema fomos todos à casa do Lumiar beber um café na nova coqueluche da minha casa: Nespresso. Cremoso, perfeito.
1 comentário:
Por acaso também vi o filme hoje.
Gostei bastante. Brad Pitt muito bem. É fantástico como ele passa de 80 anos até quase 17/18, de forma perfeita.
Fundamentalmente aprendi uma boa lição de vida: A importância de envelhecermos ao lado da pessoa que amamos!
Recomendo, apesar de, sem se perder o interesse de todo, o filme é bastante longo. Aconselho a beberem um bom café antes e não depois eheheh.
P.S. - Está para sair uma entrevista bem fresquinha a uma pessoa que sei que muita da maltinha gosta. Depois darei o link...
Um abraço
A.Mendonça
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