segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Carjaquim

Esta é a ultima moda dos larápios, ou melhor, dos maganões. RAP e companhia voltaram e mostram como esta investida súbita deixam qualquer condutor desnorteado. Este é o melhor sketch do primeiro programa "Zé Carlos".

14 comentários:

Anónimo disse...

A geopolitica à escala planetária ilustra-nos todos os dias a sua debilidade económico-financeira, que causa repercurssões "negras" no dia a dia de quem trabalha fervurosamente na bolsa.
Indubitávelmente a pobreza vai disparar.Vamos assistir ao crescimento da pobreza na rua,visto que os recursos são cada vez menos e as necessidades são cada vez maiores.
Não obstante, o mais grave será o aumento preocupante da insegurança pública. Isto tudo para vos alertar que a mais recente forma de práticar o ilicito penalmente relevante é a abusiva repetição do nome próprio, JAQUIM, que traz consequências verdadeiramente traumáticas á vitima.

Amigos sherows a vossa atenção....
O JAQUIM anda ai.....

Cumprimentos, Marcos Roberto

Anónimo disse...

Pior estão os que andam no fernandoporesticão... desses é que eu tenho pena...


Reinaldo

PS - oh marcos cheira me que nessa frase "o ilicito penalmente relevante", á mãozinha da rita... mas isto é so uma ideia minha...

Anónimo disse...

caro reinaldo,
só quero aqui deixar bem claro que não tive qualquer tipo de "influência" no comentário do marcos ROBERTO!!!!

mas sim...o JAQUIM anda ai!!;)

Anónimo disse...

Comentário fortíssimo, este do Roberto!

Anónimo disse...

"Quem trabalha fervorosamente (com o, não com u) na bolsa" não é vítima da sua chamada geopolítica (que escusa de ser à escala planetária, pois se é geopolítica já se subentende)mas sim muitas vezes responsável pelas tais repercussões(sem r)"negras" ao "brincarem" ao ganha/perde com o dinheiro dos outros (por livre vontade, é certo) movimentando-se num lodo de especulações e pressupostos conforme seus interesses. Concordo consigo que indubitavelmente (sem acento) a pobreza vá disparar. Mas a pobreza que realmente vai crescer não é aquela que vemos na rua, mas sim aquela que não vemos a acontecer entre paredes de muitas casas da chamada "classe média". As necessidades não são maiores, foram sim maiores do que deviam durante muito tempo, levando ao endividamento por ambição de um BMW, casa de praia ou LCDs do tamanho da parede das suas salas de 100 m2. Agoram choram porque o dinheiro não chega para comer. Comam jantes de liga leve e a box da tv cabo. Os únicos recursos menores são para aqueles que infelizmente são despojados do seu ganha pão, porque os outros (os que não perdem o emprego) não vão ganhar menos certamente. Os recursos que realmente são menores são o acesso ao crédito (que já devia ter acontecido há muito, antes deste país ter entrado neste quadro de merda) e os recursos naturais que são diariamente arrasados pela maioria das coitadinhas dessas empresas a sofrerem as "repercussões negras" da tal geopolítica que elas próprias alimentam. Isto tudo para vos alertar que a mais recente forma de praticar (sem acento no a) o ilícito (este sim com acento no segundo i) "textualmente" relevante é a abusiva repetição de substantivos, adjectivos e outras palavras polissílabas. Ao menos JAQUIM é bissílaba. Mas o seu comentário está engraçado na mesma.

Anónimo disse...

A utilização de adjectivos, substantivos, ou outras palavras polissílabas de forma abusiva é um estilo como qualquer outro. Pode, inclusive, servir para embelezar o texto.
“Ganha-pão” é um nome composto, e como manda a tradição gramatical, os compostos verbo + nome devem ser escritos com hífen.

Mas a sua perspectiva não deixa de ser válida.

Anónimo disse...

Também está engraçada a sua justificação para a adjectivação (ou adjectivamento). No entanto, até a adjectivação pode ser supérflua. O uso de um estilo deve ser adequado à finalidade de um texto. Não entendi a adjectivação no seu texto como estilo literário nem como forma de embelezamento. Pareceu-me mais um discurso "tipo figura política portuguesa", onde se fala muito e "caro" e nada se diz. Esse típico desfile de vocabulário pode servir para intimidar os mais ignorantes e mantê-los à distância pretendida, ao mesmo tempo que se inflama o sentimento próprio de grandeza, cultura e poder (tão típico de intelectuais de algibeira e políticos de sarjeta). Mas essa enfadonha forma de falar e escrever só verdadeiramente ilude o próprio, e é por isso que governos e governantes caiem que nem tordos. Neste caso a "dissertação geopolítica à escala planetária" foi nitidamente forçada e artificial no enquadramento do assunto em causa (o carjaquim). Mas diria também esforçada, pois que nesse sentido tiro-lhe o chapéu. Esta nossa conversa toda parece despropositada, mas só não retira dela algo quem não quer. Pela parte que me toca, eu aprendi que ganha-pão é um nome composto e que a tradição gramatical determina que se utilize um hífen (e você também, pois essa do nome composto não estava na ponta da língua). E pelos vistos neste caso, a tradição ainda é o que era. Agradeço sempre a quem se digna a debater um assunto que nos enriqueça. E obrigado por ter validado a minha perspectiva.

Anónimo disse...

“O uso de um estilo deve ser adequado à finalidade de um texto”. Não posso estar mais de acordo. Todavia, e não obstante o erro de acentuação, este funcionou apenas para tornar saliente uma mensagem que se pretende transmitir. Honestamente, não me parece que haja qualquer intenção em “manter à distância os mais ignorantes”, até pelo que conheço, quem fez o comentário está tão seguro de si, das suas competências e na forma como pode desacertar, que nunca terá o intuito de inflamar sentimentos mais narcisistas. Quis, certamente, utilizar uma técnica humorística que implica combinar a vertente pseudo-intectual com o básico e bizarro tema do “Carjaquim”. Acrescento ainda que, noutro contexto, de facto, podemo-nos iludir com este tipo de discurso ou escrita, no entanto, o que é, inequivocamente, sinal de prepotência intelectual, é não aceitar que um terceiro tenha “na ponta da língua” algo tão primário (literalmente uma vez que se aprende na escola primária) como o facto dos compostos terem que ser ortografados com hífen. Apesar da falta de tino nas opiniões, continuo a achar a sua perspectiva interessante. Quanto ao agradecimento: de nada.

Anónimo disse...

Quanto a mim, compete-me alertá-la para mais uma situação. Podemos sempre referir, independentemente do assunto/problema a palavra "geopolitica" a trés qrandes escalas (conceito que define a imagem Vectorial ou Matricial que nós temos do mundo), planetária, zonal ou local.

Anónimo disse...

desconhecia a "saudável discussão" gramatical que para aqui existia!!
e o que acho mais engraçado nestes comentários, não é analise da situação económica, politica ou social do mundo mas sim a possibilidade que temos de aumentar/melhorar o nosso léxico gramatical!
quem não dá o seu "errozito" gramatical??!!lol
e afinal como alguém um dia disse..."errar é humano!"

mas sim...a situação económica está muito mal!!;p

Anónimo disse...

Caros comentadores:
Apenas algumas observações para pôr os pontos nos "i's" (nem de propósito :)). Já entendi que neste blogue (ou blog, escolham lá se fazem favor) a justificação para erros ou lapsos é mandatória. Mas assumir erros também não é o forte do ser humano em geral. É, portanto, perfeitamente compreensível. Mas apesar da aparente provocação através das correcções incluídas no meu primeiro comentário, não foi esse o fundamento do mesmo. O intuito, para quem não está demasiado centrado nos seus próprios erros, foi claro e dispensa explicações. Muito menos de alguém com conhecimentos sub-primários como eu (afinal faltei à aula onde se falou de compostos e hífens. Maldita amigdalite, eu sabia que ia ter consequências mais tarde na vida...). Quanto à falta de tino nas opiniões é uma opinião como qualquer outra. Acho que também é válida, apesar de discordar. Mas com tino-o (continuo) a manter a minha opinião. Agradeço as correcções e os esclarecimentos prestados, foi divertido e pedagógico q.b., mas como tudo o que é bom, também isto chegou ao ponto em que a partir daqui seria só enrolar e desenrolar o mesmo novelo. Uma palavra apenas (ou melhor, algumas palavras apenas) para a comentadora Rita. Claro que sim Rita, errar é humano e todos nós damos os nossos "errozitos" gramaticais. E se fossemos procurar bem, encontaríamos muitos mais do que aqueles mencionados em todos os nossos comentários. Nunca foi esse o cerne da questão. Foi apenas o caminho que esta interessante conversa tomou e que a tornou assim muito mais engraçada. Tudo está bem quando acaba bem. E para quem quis retirar algo desta conversa, pode fazê-lo. É fácil, mas é preciso fugir da órbita do seu próprio orgulho para isso. E isso não está ao alcance de todos a todo o momento. E para quem determinou o meu género como sendo feminino, apenas uma observação. O género masculino ou feminino no complemento directo deverá ser escolhido quando sabemos o género do sujeito. E apenas uma curiosidade que em nada retira validade à correcção que me foi feita, complementando-a até. As palavras compostas não são necessariamente todas separadas com hífen. Algumas unem-se de tal forma que se perde a noção de composição. Exemplos disso são girassol e aguardente. Chama-se a isto processo de aglutinação. E não, não estava na ponta da língua. Também faltei a essa aula mas emprestaram-me os apontamentos. Ainda bem que não os atirei fora. Sabia que ia precisar deles um dia. Cumprimentos. Foi giro.

Anónimo disse...

eu, que estou apenas de passagem, agradeço a todos os ensinamentos retirados destes comentários, principalmente ao comentador Marcos Roberto, que com a descontracção normal de quem comunica entre amigos ( e não só) proporcionou esta conversa tão animada, sem a preocupação que os seus "erros gramaticais" originassem tal celeuma, até porque me parece que o objectivo era brincar com um Sketch ele próprio humorístico. Mas achei muito mais interessante toda esta discussão do que comentário que a originou. Correndo o risco de ter sido muito "baldas" na escola primária, agradeço aos intervenientes que me corrijam "gramaticalmente " para mais umas discussões animadas.

Anónimo disse...

A tese sobre os autodestrutivos hábitos da classe média foi sempre interessante.
Se fossemos socialmente responsáveis era isso que tínhamos discutido.
No entanto, fatigado da crise e das desgraças metralhadas diariamente nos media, aliado às
altivas (pouco cordiais, vá...) correcções gramaticais, fez com que este fosse o espirituoso tema do fórum.

Quanto à curiosidade gramatical (permita-me acrescentar tal curiosidade académica), as compostas podem ocorrer,
efectivamente, por aglutinação, o que não era o caso, pois era uma composta por justaposição
("amoxil", evitou que a minha amigdalite me obrigasse a faltar).

Espero haver mais temas que possamos discutir no futuro. Com mais interesse. Agora é sempre a subir, não é difícil.

Até breve.

Anónimo disse...

Apesar da discussão já ir longa, e desviando o tema das correcções gramaticais, gostaria apenas de fazer um pequeno reparo ao comentador(a) que tão abruptamente critica quem trabalha "fervorosamente na bolsa".
Talvez devido às "amigdalites da vida" que o acompanham e não permitem assim estar a par do que acontece do Mundo real.... é bom alerta-lo que esses "trabalhadores fervorosos" estão neste momento muito mais expostos à tal "geopolítica" do que o sr(a) admite.
Como pessoa informada que denoto ser, sabe que a recessão na zona euro adivinha-se cada vez mais profunda, e (isto dou de borla que não saiba) que os indicadores de confiança PMI (Project Management Institute ) caíram abruptamente na zona euro, atingindo mínimos históricos, e a forte relação entre a evolução dos indicadores PMI e o crescimento homólogo do PIB sugere a eminência de uma forte recessão e confirma as perspectivas mais pessimistas para as economias da zona euro, por consequência, neste momento, os tais "trabalhadores fervorosos" fazem "das tripas coração" não só para salvar o que diz que geriram a seu bel-prazer, como manterem os seus empregos numa crise que não é só económica mas também financeira.
Porém apreciei bastante a sua visão do actual estado da nossa sociedade (é muito melhor parecer do que ser ) e aí concordo em absoluto consigo..... "Comam jantes de liga leve e a box da tv cabo".